Era preciso mais!
Era preciso mais carinho, mais atenção, mais cumplicidade.
Ela já não queria mais aquele agarra-agarra, esfrega-esfrega!
CHEGA! [ela havia declarado]
Não. Ela não queria continuar ali à disposição de qualquer rostinho bonitinho, carinho simulado e sorriso encantador. Já não bastava mais. Então...
Trocou de roupa, calçou aquele tênis que tanto gostava e partiu para um caminho que já conhecia [ou pensava assim] propondo-se a tropeçar novamente.
Talvez, ela quisesse demais. Talvez, ela quisesse apenas o perfeito.
Ela teve.
Ela viveu.
Ela morreu depois.
Mas, o depois já não lhe parecia interessante naquele instante. Bastava-lhe o agora. E o agora, ainda continua abastecendo a vida que espera ansiosamente pela sua hora de morrer. Por quê?
Porque qualquer mortal espera morrer infartando de tanto prazer.
Era preciso mais carinho, mais atenção, mais cumplicidade.
Ela já não queria mais aquele agarra-agarra, esfrega-esfrega!
CHEGA! [ela havia declarado]
Não. Ela não queria continuar ali à disposição de qualquer rostinho bonitinho, carinho simulado e sorriso encantador. Já não bastava mais. Então...
Trocou de roupa, calçou aquele tênis que tanto gostava e partiu para um caminho que já conhecia [ou pensava assim] propondo-se a tropeçar novamente.
Os rostos se olharam, se completaram, os sorrisos abertos - ainda que tímidos - e a lua que observava atentamente, fez com que tudo parecesse romântico demais.
Não! Não era aquilo que ela queria também. Ela queria um sorriso no rosto e mãos fortes nos braços. Queria um pouco de carinho na nuca e uma mordida nos lábios. Ela queria um momento completo. Queria amor, paixão e - por que não? - um sexo selvagem e sem tempo pra acabar. Queria mergulhar nos olhos e num paraíso jamais esquecido. Queria bocas se tocando, se mordendo, se chupando. Queria mãos que acariciavam, mas, também adentravam em seus cabelos emaranhados, em seu sexo explicitamente encharcado de líbido e solícito de um prazer há muito guardado.Talvez, ela quisesse demais. Talvez, ela quisesse apenas o perfeito.
Ela teve.
Ela viveu.
Ela morreu depois.
Mas, o depois já não lhe parecia interessante naquele instante. Bastava-lhe o agora. E o agora, ainda continua abastecendo a vida que espera ansiosamente pela sua hora de morrer. Por quê?
Porque qualquer mortal espera morrer infartando de tanto prazer.
by Dan Barros |