Quantas vezes insensatez?!


Foto por: Dan Barros

Entre um passo e outro, titubeava aquele compasso desmedido, desritmado. Entre uma dose e outra, um soluço de algo sufocado, de um sonho crucificado para que uma ilusão seja mais uma vez sacramentada com o nome de fulgás FELICIDADE.
Ó, Insensatez.
Não entendo como um sorriso físico pode sucumbir a emoção de sorrir livremente. Não compreendo algo verdadeiro e abstrato que é trocado por algo fútil, mascarado e - de tão forjado - concreto.
Passa pelas frestas do telhado a luz que cega os ébrios e entontece os sóbrios dilatados de razão e avarentos na emoção.
Insensata decoração na casa. Um Laranja que se esconde embaixo de algum tapete faz sorrir um rosto infantil e castigado por lágrimas de solidão, desprezo e refletidas de uma Insensatez tamanha.
Deve haver em algum lugar uma BARCA para voltar. E assim, quando voltar, já não serei mais eu quem encontrará. Não se pode mergulhar o mesmo CORAÇÃO num PORRE duas vezes.
Que seja criado um novo PORRE mais elaborado, enriquecido na essência e um CORAÇÃO mais rígido e racional.

Os Porres não precisam do amor para serem melhores, precisam do amor para se esconderem atrás de sorrisos covardes.

1 Comentário:

Sinuca-breja-bossa disse...

Nossa!!!Com uma descrição dessas qualquer despretensão fica com a face corada.Mais enfim;Permanecerá sempre o anseio, de que o que fique da fumaça emane sempre esse desejo de querer cuidar melhor,de si e do mundo ao redor.Os bons frutos sempre vem.

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